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quarta-feira, abril 28, 2004

Hahahaha!

Hoje é aniversário do Hahaha.
Todos os amigos do Hahaha estão reunidos.
O Kakaka veio vestido de black tie. Maroto como sempre, vem de namorada nova, desta vez a delicada Ihihi - que acerta em cada palavra que sussurra um coração desprotegido.
O casal mais antigo dos amigos é a Ticati e o Cabum. Esses quando se reunem, põem todos pra dançar.
As crianças já começam a correm pela sala e a roubar os brigadeiros em cima da mesa. O Aka e a Kaacá formam o casal mais hilário da cozinha. Terminam de passar o chantilly no bolo, nos rostos e fazem travessuras para distrair o tímido Ehehe.
O amigo mais descolado da festinha surpresa para o Hahaha é o RSS. Todos dizem que ele nasceu num planeta abstrato e corrido, mas que não se adaptou à falta de companhia e por isso gostava tanto daqueles amigos felizes da cidade Alegria.

Ahaha estava demorando. Os amigos se revezavam até a porta para ver se ele se aproximava.

Duas horas depois, cheios de ansiedade e expectativas os alegres amiguinhos correram para a sala e apagaram a luz. Se posicionam. Entrou o Ahaha.

Mas antes que começassem a cantar os Parabéns, todos percebem que o Ahaha estava muuuuito diferente. Ele tinha no rosto uma feição que eles ainda não conheciam e ao acender as luzes eles se depararam com uma outra pessoa: o Ahh!
- O Ahaha foi assaltado!
-Roubaram-lhe a esperança!

O que sobrou para a festa, foi o Ahh, da decepção e do broxante-rs

Putz, acho q estou precisando seriamente ir dormir.

Boa Noite.
Solidão

Ela só existe ou se manifesta na falta de algo. Mas e na falta desse algo... mudaria ela seu nome?
Como uma parede mofada, a necessidade se aproxima:o oco, a casca dissolvida, o macio que se rasga, a pedra que se rompe.
Nenhuma parede é tão rígida que não possa ser derrubada ou que não caia por si só.
Nada é concreto. Nem mesmo a representação da própria palavra.
O material foi elaborado para que a construção fosse inabalável, assim como nascemos para sermos fortes. E isso não acontece.
Não há tolerância verdadeira. Existe o interesse de se safar.
O outro só é visto através da nossa necessidade momentânea.

Por outro lado, precisamos sentir afeto. Afeto como verbo de interação. Afetar e também sermos afetados por algo que exista além de nós.
Transpor o que não é nosso. Observar o que poderíamos ser.
Através dos teus olhos, construir minha personalidade e do teu caráter fazer um travesseiro macio.

Mas isso ainda não acontece.

E o ainda é a parte da transcendência.
Mudanças

Bom dia querido!

Pena eu saber pouco sobre você, mesmo que uma planta não consiga enxergar outra planta, estou aqui para "dialogar" com você.
Pensei sobre o que me escreveu e acho que meu estado normal é mutante.
Quando começo a escrever, o que me faz começar a juntar palavras já está defasado.
Essa visão pessimista, essa rabugice gratuita é só uma máscara para que as pessoas não criem muitas expectativas sobre o que sou ou o que quero.
Sinto muito mais do que consigo sintetizar em palavras, mas hoje em dia, acho que isso não tem me valido de nada.
Tomei a decisão de voltar a vestir máscaras. As pessoas subestimam demais o amor.
Sempre me questiono por que evito falar sobre política, religião ou qualquer coisa que necessite de algum tipo de dedicação.
Muitas vezes sinto vontade de passar horas tentando fazer rascunhos do que me vêm à pele, no vento, na carne, mas nada consigo expressar de novo, de original.
Na verdade, nem pensar sozinha consigo mais.
Quando consigo ver as coisas de forma lúcida, acabo dormindo por tardes inteiras. Acordo e vejo o igual. Volto a dormir. Há muita novidade, mas são coisas que se originam das mesmas fontes falhas humanas.
Abstrações, alucinações, força do inconsciente.
A vida parece ser pura projeção.
Escolha o tema do seu livro e mande embora o que você é.

Mudarei sim.

Um grande abraço.

terça-feira, abril 20, 2004

Incoerência

Só agüento solidão porque ainda acredito nas sementes de amizade que plantei.
Mas se isso demorar a acontecer, pretendo estar disposta a ser desconhecida e a recomeçar apenas pela superfície.
Nunca mais me aprofundar.

quinta-feira, abril 15, 2004

Dia bonito.
A partir da consciência dos fatos, impossível voltar ao desconhecido.
Hoje cansei-me da lavagem cerebral e agora estou indo ao cinema.
Gosto da quebra do previsível.
Vou pegar a primeira sessão e depois tentar achar uma praça para
aproveitar o dia embaixo de uma árvore.

Estou sufocada!

Tive uma visão pra dentro das pessoas e pra realidade e isso mudou
minha semana. Estou pensando como uma adulta, enfim!

Defini alguns dos desejos que não sabia q tinha e passarei a traçá-los
amanhã. Ou talvez hoje mesmo, embaixo desta árvore escolhida.

terça-feira, abril 13, 2004

Nossa, faz tanto tempo que não passo por aqui (net) que nem sei por onde recomeçar...
Esse afastamento "forçado" me fez rever conceitos, resolver pendências antigas.

O homem, assim como na História da Evolução, precisa de problemas para se mover e tomar novas decisões. Somos a única espécie capaz de prever futuro.

Hoje ouvi que pessoas maduras são aquelas que escolhem seus problemas e que essa força, essa coisa pulsante que às vezes nos falta está diretamente ligada ao grau de risco ao qual nos submetemos.

Não consegui ainda assimilar ou detectar o motivo que faz "mestrandos" serem arrogantes como aos que tenho visto por aqui. Na verdade, acredito que o dinheiro acidentou-nos a estar aqui.