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quarta-feira, abril 28, 2004

Mudanças

Bom dia querido!

Pena eu saber pouco sobre você, mesmo que uma planta não consiga enxergar outra planta, estou aqui para "dialogar" com você.
Pensei sobre o que me escreveu e acho que meu estado normal é mutante.
Quando começo a escrever, o que me faz começar a juntar palavras já está defasado.
Essa visão pessimista, essa rabugice gratuita é só uma máscara para que as pessoas não criem muitas expectativas sobre o que sou ou o que quero.
Sinto muito mais do que consigo sintetizar em palavras, mas hoje em dia, acho que isso não tem me valido de nada.
Tomei a decisão de voltar a vestir máscaras. As pessoas subestimam demais o amor.
Sempre me questiono por que evito falar sobre política, religião ou qualquer coisa que necessite de algum tipo de dedicação.
Muitas vezes sinto vontade de passar horas tentando fazer rascunhos do que me vêm à pele, no vento, na carne, mas nada consigo expressar de novo, de original.
Na verdade, nem pensar sozinha consigo mais.
Quando consigo ver as coisas de forma lúcida, acabo dormindo por tardes inteiras. Acordo e vejo o igual. Volto a dormir. Há muita novidade, mas são coisas que se originam das mesmas fontes falhas humanas.
Abstrações, alucinações, força do inconsciente.
A vida parece ser pura projeção.
Escolha o tema do seu livro e mande embora o que você é.

Mudarei sim.

Um grande abraço.

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