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quarta-feira, setembro 27, 2006

O romântico é um mascarado em promoção?

Estamos usando o romantismo para esconder nossos mais secretos defeitos?

Como uma pequena neblina da realidade, uma distorção da imagem refletida, um erro refracional?
De propósito evitamos olhar para a nossa vida e a entregamos no colo do misticismo ou o cotidiano só sobrevive com essa "vista grossa" a qual chamamos de "encantamento"?

O amor foi pêgo pelo capitalismo, assim, de de jeito?
Há algum relacionamento que não leve o menor conceito de lucro, investimento, troca? Praticamente sem um ROI (return of investiment), um FIFO (first in, first out) ou tudo se resume a pouca demanda e muita procura?
Será que todos os relacionamentos se transformaram em um negócio? "Traz o seu negócio e junta ao meu negócio." Z. B.

Mas... se o amor se tranformou em business, por que o romantismo ainda sobrevive? Seria ele um desconto? Uma prateleira de liquidações de palavras com pequenos defeitos, um saldão de sapatos sem pares?

Voltaremos ao assunto... em breve! Nos melhores estabelecimentos.

sábado, setembro 02, 2006

A vaidade - ao contrário do tempo - é o que destrói tudo

Bons foram os tempos em que um só nome causava brilho no olhar. Boca seca de tanta admiração.
A bailarina sufocada dentro da caixa de vaidades, já não dança no meio de tantos guardanapos assinados e amanhecidos.
Uns chamam isso de falta de consciência, outros de cicatriz gratuita para um falso amor mal curado.
O romantismo morreu, porque chega uma hora que a realidade deve ser posta a teste: toda aquela cumplicidade e ternura ficaram guardadas na espuma do travesseiro!
A prisão no último andar do castelo inflama o ego da platéia senil, cheia de clichês.
Não devia ser pedido para que se fizesse número ao que já não se tem cuidado, muito menos "sentido".