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sábado, setembro 02, 2006

A vaidade - ao contrário do tempo - é o que destrói tudo

Bons foram os tempos em que um só nome causava brilho no olhar. Boca seca de tanta admiração.
A bailarina sufocada dentro da caixa de vaidades, já não dança no meio de tantos guardanapos assinados e amanhecidos.
Uns chamam isso de falta de consciência, outros de cicatriz gratuita para um falso amor mal curado.
O romantismo morreu, porque chega uma hora que a realidade deve ser posta a teste: toda aquela cumplicidade e ternura ficaram guardadas na espuma do travesseiro!
A prisão no último andar do castelo inflama o ego da platéia senil, cheia de clichês.
Não devia ser pedido para que se fizesse número ao que já não se tem cuidado, muito menos "sentido".

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