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domingo, janeiro 04, 2004

Cheguei seca para escrever sobre um amigo e tentar retribuir um pouco das coisas que tentou me mostrar e que não estavam claras.
Vou usar este espaço para dedicar e compartilhar de um momento e de uma sensação ao ler algo que chegasse muito próximo do que o amor representa para mim e para esses amigos que agonizam, amam e "sabem o que vale à pena" e têm a certeza de que são a eles a quem me refiro:

"Ah, Anselmo, não dará certo. Vê, és feito de tal modo que sempre arranjas novas rugas para a tua testa (...) o que penso e sou, amas e achas bonito, mas para ti e para a maioria trata-se apenas de um fino brinquedo. Ah, ouve-me bem: tudo que para ti agora é um brinquedo é minha própria vida, e tudo a que dedicas tempo e preocupação é para mim um brinquedo, não há valor para mim em que se viva por isso. Não me modificarei, Anselmo, pois vivo segundo uma lei que está em mim. Poderás tu te modificar? E precisarias ser completamente diferente, para que eu pudesse ser tua esposa." Hermann Hesse - Contos - Íris

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