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terça-feira, outubro 28, 2003

Tenho a prévia do destino nas mãos: vasta solidão.
Depois que meu pai se for (se a natureza conseguir cumprir seu papel e se o desespero não interferir a ordem) nada irá sobrar.
Já sinto falta dos nossos diálogos silenciosos, da nossa convivência calada e rica em detalhes... Um ódio às avessas.
Ao perder-se o referencial da família, as coisas passam a ser muito avulsas. Tudo em retalhos, a esperança em cacos quadrados, sequer uma luz artificial.

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