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terça-feira, fevereiro 03, 2004

N?im recebeu aquele embrulho com fitas assetinadas de bordas douradas e ficou sem saber o q fazer.
Entre a tentação da curiosidade e o medo de ser pega, ficou pensando no q aconteceria se abrisse aquele pacote na frente de todos.
Mas e se s? abrisse para ver do q se tratava?
Por?m, al? mesmo em suas m?os estavam embrulhados seu destino e sua nostalgia.

Como uma met?fora dos anos vividos, ela tremia e festejava cada vez q se via diante destas encruzilhadas.

Arriscar ou poupar-me de viver?

At? quando estourar o queixo no parapeito das esquinas?

Sã já achava que aquele embrulho, assim como todas as outras coisas,
n?o valheriam tanta adrenalina.

Na d?vida jogue-o fora.

Agonizar para qu??

Independente do que houvesse al?, n?o passaria de mais uma aventura fugaz.

N?im ent?o, 'suando, sofrendo,esfregando,apalpando' balan?ou aquela caixa.
Perdendo a noção do que era real e o q era del?rio sentiu o peso, daquilo q não era oco, e percebeu q o importante n?o era o objeto em sim q lhe era necess?rio, eram as possibilidades de combinações e o conte?do q existia.

Amadureceu o sentimento, sem saber jamais defin?-lo, resolveu ent?o, deixar que o mist?rio e o sil?ncio se encarregassem de transformar a magia daquela chacoalhada,
numa vit?ria cont?nua.

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