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terça-feira, fevereiro 17, 2004

Sinto-me serena.
Acho q estou numa fase tranqüila de verdade.
Saio com meus amigos, passo madrugadas batendo papo furado, trocando nostalgias ou alimentando silêncios e isso me traz harmonia pra ver as coisas como elas realmente são.
Hoje, tenho prazer em ir ao cinema, ao teatro, em conhecer as pessoas, saber como elas pensam, de q forma elas passam os seus dias e os seus anos.
Psicólogos, jornalistas, programadores, professores, publicitários, estagiários, mestrados, engenheiros e funcionários públicos... todos são os mesmos.
Casados, solteiros, aventureiros..filhos ou não... apaixonados, idealistas, interesseiros ou interessados, todos nós seguimos da mesma forma.
Esses vazis tão previsíveis. Temos até vergonha de dizer q sempre nos falta amor, dinheiro ou ânimo.
Penso q a preguiça, o delírio, a paixão são coisas tão "batidas" q as pessoas têm vergonha de assumir q necessitam deles, mas q por apenas isso largariam todas as outras coisas com as quais matam seu tempo.
Realmente, o cotidiano é um grande origami que necessita ser desenvolvido, desdobrado, recortado, pintado, colado e compartilhado.
O problema é exigir isso, daqueles q não têm a menor predisposição para a arte.
Mas como uma avó carinhosa, gostaria de dar colinho a todos e enquanto passasse a mão na cabeça de cada um, sussurrar, assim baixinho:
- Vai criança. Cheire uma flor no meio do caminho. Esqueça a lancheira, o dever de casa, a menina do trenzinho. Pendure-se numa àrvore e sinta o vento tocar a sua face. Aproveite o seu momento, pq amanhã meu amor, amanhã vc não terá tempo para sorrir á toa.

______m_ºoº_m________



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